A VERDADEIRA FELICIDADE

O filósofo e teólogo Agostinho após ter lido Hortensius, de Cícero, aprende que ter o que se quer é diferente de ser feliz, pois ter o que se quer significa cair na malícia da vontade que ocasiona males ao homem. Neste aspecto, a posse de bens pode ser compatível com a infelicidade, pois só é feliz quem desfruta do Sumo Bem. Por essa razão, a alma busca algo que não se perca, ou melhor, a alma está a procura da ATARAXÍA (tranqüilidade). A alma, para ser feliz, precisa de um bem cuja posse não se perca. E o único bem que não se perde é Deus. Tão-somente Deus é o bem que cuja posse não se perde; por isso, quem possui a Deus é feliz. Para o agostiniano Joel Gracioso, “ser feliz e possuir a Deus é a mesma coisa”. Sendo assim, a verdadeira felicidade não se encontra no mundo sensível, pois ela é fruto do encontro com Deus. Por isso, QUEM POSSUI A DEUS É FELIZ.

Josadaque Martins Silva